O Seival e a simplicidade como caminho

No domingo, 30 de março de 2025, eu e a Pri tivemos o prazer de integrar a tripulação do veleiro Seival, sob o comando do Comandante Antônio, numa travessia entre Porto Alegre e Barra do Ribeiro. Esse veleiro foi construído em homenagem ao Seival, um lanchão que foi construído no delta do Rio Camaquã e integrou a frota farroupilha.

O “novo Seival”, hoje abrigado no Iate Clube Guaíba, é um barco “roots”: sem muitas das tecnologias modernas com as quais estamos acostumados, mas estável e surpreendentemente agradável de navegar. Estar em seu convés, no meio do Guaíba, é inevitavelmente confrontar a pergunta: “Quantas tecnologias precisamos abandonar para reencontrar o ritmo do que realmente importa?”

Nele, compreendi que as limitações técnicas não são obstáculos, mas caminhos. Isso me fez pensar em como a simplicidade pode ser revolucionária — tanto na vela quanto na arte. Escolher uma paleta reduzida de cores, usar menos pincéis ou até mesmo um papel que não é o mais adequado para uma determinada técnica pode ser uma forma de aprender mais e se aproximar do que é essencial.

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